Malahide Castle

Castelo de Malahide é um castelo localizado em Malahide, um vilarejo irlandês próximo à Dublin. O castelo está situado em um parque regional.

A propriedade teve início em 1185, quando Richard Talbot, um cavaleiro que acompanhou Henrique II à Irlanda em 1174, foi beneficiado com as “terras e porto de Malahide”. As partes mais velhas do castelo datam do século XII, quando serviu de residência à família Talbot por 791 anos, de 1185 até 1976, sendo a única exceção o período de 1649-1660, quando Oliver Cromwell agraciou Miles Corbet após a conquista Cromweliana da Irlanda. O edifício foi notavelmente ampliado durante o reino de Eduardo IV, e as torres foram adicionadas em 1765. Atualmente é aberto para visitação e pode ser acessado pela Malahide Road.

Malahide Castle

Malahide Castle

Mesmo com a neve, temperatura beirando a 0º, hoje cedo, eu, Rick e mais alguns brasileiros que conhecemos no grupo de Dublin no facebook fomos conhecer esse castelo. A viagem pode ser feita de DART (o trem da Irlanda) ou de ônibus pela linha 42 do Dublin Bus. De trem, método que utilizamos, leva em torno de meia hora do centro de Dublin até o vilarejo. O valor de ida e volta do trem sai por €5,20

Igreja e cemitério próximo ao Malahide Castle

Igreja e cemitério próximo ao Malahide Castle

Da estação de Malahide, é só ir até a Malahide Road e seguir as placas em direção ao castelo. Como a Irlanda não possui família real, o castelo pode ser um pouco decepcionante, mais parecido com um Chateau, mas eu achei super charmoso. A propriedade em que ele está possui vastos gramados, os escombros de um antigo cemitério e Igreja. No geral, o parque é usado, pelo que pude perceber, para atividades poliesportivas e lúdicas, mas que o lugar respira história, isso ninguém pode negar.

Brasileiros em Malahide. Curtindo o "friozinho" de 1ºC

Brasileiros em Malahide. Curtindo o “friozinho” de 1ºC

Depois de visitar o castelo, aproveitamos para ir atrás da praia de Malahide. Eu e os outros queríamos ver de perto uma praia europeia. Embora Malahide esteja situada em uma baía banhada pelo mar da Irlanda, já seria um começo, né? Andamos conforme nos foi dito, mas depois de um tempo caminhando, descobrimos que estávamos no caminho errado e que a praia na verdade estava perto de onde começamos a caminhada! Barreiras do idioma, alguns vão dizer. O que eu sei é que foi engraçado, ainda mais porque a frase que ecoou foi “independente do lado, estamos em uma ilha, uma hora veremos o mar”.

Antes de chegar na praia, tivemos a chance de tirar essas fotos:

No meio do caminho, outro cemitério!

No meio do caminho, outro cemitério!

Nas lápides, ao invés de buquês, vimos várias guirlandas...

Nas lápides, ao invés de buquês, vimos várias guirlandas, que simbolizam o triunfo da vida sobre a morte

Dizem que o segredo é projetar seu desejo como se ele já tivesse sido realizado. Por que não tentar?

Dizem que o segredo é projetar seu desejo como se ele já tivesse sido realizado. Por que não tentar?

Depois, no meio de tanta neve e frio, conseguimos achar a praia, que não era bem uma praia, mas que dava pra sentir aquele cheiro característico de litoral. Pisamos na areia, colocamos a mão na água (que estava super gelada!), sentimos o vento (que ali parecia mais forte). Só não entramos na água mesmo para um mergulho porque placas sinalizavam que a correnteza era forte demais (brincadeira!)

Malahide Beach: cadê o pessoal vendendo cerveja, água de coco, camarão, cachorro quente, a mãe...?

Malahide Beach: cadê o pessoal vendendo cerveja, água de coco, camarão, cachorro quente, a mãe…?

No fim, o passeio valeu muito a pena. Conhecemos pessoas fantásticas, alegres, rimos a manhã inteira e riscamos mais um destino irlandês da lista! Quem sabe no verão não damos mais uma volta por lá? Malahide é um ótimo passeio para quem tem um dia a mais em Dublin em seu roteiro, pois pode ser feito em meio dia e por um custo super reduzido. Recomendo!

Malahide Beach

Malahide Beach

 

Brincando na neve

Nada como viver algo nunca antes vivido para dar alimento à alma e ao espírito, correto? CORRETÍSSIMO!

No segundo dia em que eu estava em Stans, minha amiga me levou para sua cidade natal para que pudéssemos subir a montanha e andar de trenó.

No alto da montanha

No alto da montanha

A cidade natal dela fica a 10 minutos de carro de Stans, então rapidamente estávamos aos pés da montanha. Pegamos o bondinho e subimos até a primeira etapa.

Mal sabia a subida que me esperava

Mal sabia a subida que me esperava

Começamos a subir a montanha e o frio e o ar rarefeito já faziam meus pulmões pedirem arrego. Nesse caminho, lembrei de um post da Adriana Muller falando sobre a experiência dela em subir o Kilimanjaro na África (para ler sobre a experiência fantástica que a Dri teve, clique aqui). Ali eu vi, que se eu quiser fazer algo igual, terei que treinar muito e melhorar 100% meu condicionamento físico.

Pude então, durante a subida, fazer uma parada e pela primeira vez, fazer um anjo na neve! Não tive dúvidas: me joguei – literalmente – no colchão fofo de neve (e que era realmente muito fofo!) e comecei a mexer meus braços e pernas para cima e para baixo. Foi inesquecível!

Fazendo o anjo na neve

Fazendo o anjo na neve

Lembre-se que, para fazer algo assim, é necessário roupa térmica e de preferência, resistência a água, pois a neve derrete e de repente você pode se ver todo molhado em um local super frio, o que não seria muito legal.

O anjo pronto

O anjo pronto

Continuamos a subida até a Capela e era tudo tão lindo, tão branco, tão fofo que dava vontade até de provar! E adivinha o que fiz? Provei a neve! Hahahaha Estava com uma sede e foi ali mesmo que me esbaldei. Não sei explicar, mas a neve tem um gosto delicioso, talvez por causa dos pequenos flocos com aroma de madeira. Só tomei cuidado para pegar o mais acima possível, evitando a “neve amarela” (batizada com xixi de cachorro – eca!)

Experimentando neve - zero calorias, muito mais saudável que qualquer sorvete, frozen ou sorbet!

Experimentando neve – zero calorias, muito mais saudável que qualquer sorvete, frozen ou sorbet!

Descemos a montanha inteira montados no trenó, fazendo as devidas paradas onde a neve não permitia a descida ou quando o chão estava com uma crosta de gelo onde não era seguro. Adorei a descida, mas tive meus momentos de medo e senti dores nas mãos e nas costas por dias por causa da tensão. Realmente não nasci para esportes radicais! Hahahahaha

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No meio do caminho, descobri que podia ser um unicórnio de gelo!

Chegamos quase de noite ao pé da montanha, exaustos, mas muito felizes por termos feito isso. Adorei a experiência!

Fui brindado com essa bela igreja no fim do passeio!

Fui brindado com essa bela igreja no fim do passeio!